Um dos assuntos que quero abordar com mais frequência aqui no blog é sobre música, não consigo viver sem... acho que foi pelo fato de crescer numa casa onde minha mãe vivia cantando e meu pai não abria mão de no domingo tomar uma cervejinha ou uma dose de uísque ao som do bom e velho Nelson Gonçalves.
Mas, deixemos de papo saudosista e vamos mostrar a que viemos. A foto acima é de um dos discos - na minha opinião - mais geniais da história do jazz, Summit (que alguns países ganhou o título de 'reunión cumbre') gravado por Astor Piazzola, um dos grandes nomes do tango após Gardel e Gary Mulligan, um dos maiores barítonos da história do jazz gravado em Milão em 1974, tem apenas 8 músicas e menos de 40 minutos, mas, é um verdadeiro espetáculo.
Este disco tem uma história muito singular, em 1974 Mulligan ouviu o disco Libertango (uma das obras primas de Astor) e imediatamente quis gravar um disco com o argentino, após os primeiros contatos, cada um compôs uma parte do disco, a partir daí o gênio fortíssimo de Astor começa a se sobressair sobre o de Gary na gravação e produção do disco, ele odiou todas as composições feitas pelo barítono, aproveitando-se apenas uma que acabou saindo no disco que é 'aire de Buenos Aires'.
Durante toda gravação o clima foi muito tenso no estúdio, Piazzolla recalmava pelo fato de Gary não ler partitura e as músicas compostas pelo argentino serem difíceis de se tocar. Entretanto, mesmo com todas estas dificuldades, considero o resultado genial, a música 'Years of Solitude' é uma obra prima, quando escuto o disco não consigo ouví-la uma só vez.
A repercussão do disco na crítica foi variada, por alguns setores foi muito elogiado, por outros rechaçado como uma sobreposição do enorme ego de Piazzolla sobre o espírito criativo de Mulligan, que teria servido como mero acompanhante. De certa forma, não deixam essas críticas de serem um pouco acertadas, mas, mesmo sendo um disco mais de Piazzolla do que de Mulligan, não deixa de ser genial, é calro que se Piazzolla tivesse sido mais maleável o resultado pudesse ter sido melhor ainda, mas, mesmo assim, pra mim é uma das obras primas do jazz contemporâneo ou como o mesmo Piazzolla falava da 'música nova de Buenos Aires' (já que não se classificava sua música como Tango) do século XX.
Para quem tiver interesse em conferir o disco na íntegra, disponibilizo aqui o link para download:
http://rapidshare.com/files/40042569/Astor_Piazzolla___Gerry_Mulligan__Reunion_Cumbre_.rar
Mas, deixemos de papo saudosista e vamos mostrar a que viemos. A foto acima é de um dos discos - na minha opinião - mais geniais da história do jazz, Summit (que alguns países ganhou o título de 'reunión cumbre') gravado por Astor Piazzola, um dos grandes nomes do tango após Gardel e Gary Mulligan, um dos maiores barítonos da história do jazz gravado em Milão em 1974, tem apenas 8 músicas e menos de 40 minutos, mas, é um verdadeiro espetáculo.
Este disco tem uma história muito singular, em 1974 Mulligan ouviu o disco Libertango (uma das obras primas de Astor) e imediatamente quis gravar um disco com o argentino, após os primeiros contatos, cada um compôs uma parte do disco, a partir daí o gênio fortíssimo de Astor começa a se sobressair sobre o de Gary na gravação e produção do disco, ele odiou todas as composições feitas pelo barítono, aproveitando-se apenas uma que acabou saindo no disco que é 'aire de Buenos Aires'.
Durante toda gravação o clima foi muito tenso no estúdio, Piazzolla recalmava pelo fato de Gary não ler partitura e as músicas compostas pelo argentino serem difíceis de se tocar. Entretanto, mesmo com todas estas dificuldades, considero o resultado genial, a música 'Years of Solitude' é uma obra prima, quando escuto o disco não consigo ouví-la uma só vez.
A repercussão do disco na crítica foi variada, por alguns setores foi muito elogiado, por outros rechaçado como uma sobreposição do enorme ego de Piazzolla sobre o espírito criativo de Mulligan, que teria servido como mero acompanhante. De certa forma, não deixam essas críticas de serem um pouco acertadas, mas, mesmo sendo um disco mais de Piazzolla do que de Mulligan, não deixa de ser genial, é calro que se Piazzolla tivesse sido mais maleável o resultado pudesse ter sido melhor ainda, mas, mesmo assim, pra mim é uma das obras primas do jazz contemporâneo ou como o mesmo Piazzolla falava da 'música nova de Buenos Aires' (já que não se classificava sua música como Tango) do século XX.
Para quem tiver interesse em conferir o disco na íntegra, disponibilizo aqui o link para download:
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