Ser e tempo é a mais famosa e imponente das obras de um dos filósofos alemães mais importante de todos os tempos, Martin Heidegger (1889-1976). Entretanto, não é sobre sua obra que irei falar, até porquê, não entendo muito de fenomenologia.
A idéia para este post surgiu depois de uma visita feita ontem ao meu orientador, além de alguns comentários à minha monografia, conversamos sobre rumos de carreira, ultimamente vivo dividido entre duas linhas que me atraem, a docência e a advocacia, ao que tudo indica, pelo menos por enquanto vou seguir a advocacia até que existam condições para eu seguir a carreira docente. Mas, uma coisa ele me falou que muito mexeu aqui dentro da minha cabeça: Elias, o que você quer ser quando tiver sessenta anos? Você quer ser rico? Quer ser poderoso? Ou quer fazer o quer apenas realizar teus sonhos? Isto me abalou bastante pelo fato de eu não saber quem eu quero ser aos sessenta anos, só sei que não quero me transformar em alguém arrogante ou extremamente ambicioso.
Enquanto dirigia da casa de meu professor para a casa da minha namorada pensei muito sobre isso, não saber de algo relacionado a mim ou algo que desperte minha curiosidade é algo que me importuna muito.
Acho que saber a pessoa que você quer ser aos sessenta anos é uma espécie de planejamento e, com a experiência, aprendi que não adianta planejar pelo fato de estarmos à mercê do acaso, não que eu acredite que todos acontecimentos em nossa vida sejam frutos de um brutal acaso, mas também não creio numa prevalência total da causalidade, acredito que devemos nos esforçar o máximo para fazer as coisas com uma destinação concreta (o papel da causalidade) torcendo para que as circunstâncias nos ajudem, assim sendo, que o acaso cumpra seu papel nos ajudando da melhor forma possível.
Não acredito que vá descobir quem eu quero ser aos sessenta anos quando ainda tenho vinte e dois, descobrir quem eu serei no futuro é algo que só o tempo poderá me dizer, tenho de me esforçar para que ao chegar lá seja algo parecido com o que eu idealizei, mas, para isso, necessito de duas coisas: trabalhar minha essência (Ser, nos dizeres de Heidegger) e Tempo, o senhor de todos os desígnios.
Dedico este post a Agassiz, mestre e amigo.
A idéia para este post surgiu depois de uma visita feita ontem ao meu orientador, além de alguns comentários à minha monografia, conversamos sobre rumos de carreira, ultimamente vivo dividido entre duas linhas que me atraem, a docência e a advocacia, ao que tudo indica, pelo menos por enquanto vou seguir a advocacia até que existam condições para eu seguir a carreira docente. Mas, uma coisa ele me falou que muito mexeu aqui dentro da minha cabeça: Elias, o que você quer ser quando tiver sessenta anos? Você quer ser rico? Quer ser poderoso? Ou quer fazer o quer apenas realizar teus sonhos? Isto me abalou bastante pelo fato de eu não saber quem eu quero ser aos sessenta anos, só sei que não quero me transformar em alguém arrogante ou extremamente ambicioso.
Enquanto dirigia da casa de meu professor para a casa da minha namorada pensei muito sobre isso, não saber de algo relacionado a mim ou algo que desperte minha curiosidade é algo que me importuna muito.
Acho que saber a pessoa que você quer ser aos sessenta anos é uma espécie de planejamento e, com a experiência, aprendi que não adianta planejar pelo fato de estarmos à mercê do acaso, não que eu acredite que todos acontecimentos em nossa vida sejam frutos de um brutal acaso, mas também não creio numa prevalência total da causalidade, acredito que devemos nos esforçar o máximo para fazer as coisas com uma destinação concreta (o papel da causalidade) torcendo para que as circunstâncias nos ajudem, assim sendo, que o acaso cumpra seu papel nos ajudando da melhor forma possível.
Não acredito que vá descobir quem eu quero ser aos sessenta anos quando ainda tenho vinte e dois, descobrir quem eu serei no futuro é algo que só o tempo poderá me dizer, tenho de me esforçar para que ao chegar lá seja algo parecido com o que eu idealizei, mas, para isso, necessito de duas coisas: trabalhar minha essência (Ser, nos dizeres de Heidegger) e Tempo, o senhor de todos os desígnios.
Dedico este post a Agassiz, mestre e amigo.
Um comentário:
Eh, aqui vai só um pedacinho do texto Filtro Solar...
"Não se sinta culpado por não saber o que fazer da vida, as pessoas mais interessantes que eu conheço não sabiam, aos
vinte e dois o que queriam fazer da vida.
Alguns dos quarentões mais interessantes que conheço ainda não sabem..."
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