Nunca dei muita atenção aos padrões estéticos. Vai ver que era por não me enquadrar muito neles ou pelo fato de sempre ter tido consciência de sua fugacidade e da existência de valores transcendentes que não se esvaiam no tempo como a estética exterior.
Cada dia que se passa vejo uma coisa que muito me preocupa, a banalização dos valores e a ascensão demasiada de valores não tão importantes se comparados com outros. Depois de muito tempo relutando, tive de voltar a fazer algum exercício físico, não por vaidade, mas sim por necessidade já que estava ficando, digamos, muito 'roliço'. Dentre os esportes escolhi um que nunca me identifiquei muito, a musculação, mas, já que era quase uma opção única foi ele o eleito. O que observo quando vou à academia é algo que me preocupa muito adolescentes (meninos e meninas) que mal entraram na puberdade (se é que entraram) iniciando uma espécie de 'culto ao corpo'. Me pergunto: minha nossa, eles deviam barrar pessoas abaixo dos 15 anos para esta atividade física, mas a tal 'liberdade de mercado' sempre acaba atropelando as coisas.
Fico imaginando o que se passa na cabeça desses jovens, se acham que promover um culto à boa forma, modelar bem o corpo é o melhor que eles podem fazer. Por que eles não buscam se destacar entre as pessoas por motivos mais notáveis como a inteligência, o voluntarismo e a bondade para com o próximo? Mas, claro que não, para que exercitar valores nobres se a sociedade apenas consagra valores 'plásticos'?
Vivemos numa sociedade como bem dizia Herbert Marcuse (1898-1979), vivemos numa sociedade de 'via única', onde a única saída é seguir as opções dadas pelo sistema, não acatar uma das opções oferecidas por esta liberdade emulada seria ser excluído pelo sistema e um passo para tornar-se um 'pária' social, como ninguém gosta de ser um exluído e ficar a margem de tudo, a maioria de nós abraça as opções desta falsa liberdade e promove o que eu chamaria de culto à plasticidade.
Cada dia que se passa vejo uma coisa que muito me preocupa, a banalização dos valores e a ascensão demasiada de valores não tão importantes se comparados com outros. Depois de muito tempo relutando, tive de voltar a fazer algum exercício físico, não por vaidade, mas sim por necessidade já que estava ficando, digamos, muito 'roliço'. Dentre os esportes escolhi um que nunca me identifiquei muito, a musculação, mas, já que era quase uma opção única foi ele o eleito. O que observo quando vou à academia é algo que me preocupa muito adolescentes (meninos e meninas) que mal entraram na puberdade (se é que entraram) iniciando uma espécie de 'culto ao corpo'. Me pergunto: minha nossa, eles deviam barrar pessoas abaixo dos 15 anos para esta atividade física, mas a tal 'liberdade de mercado' sempre acaba atropelando as coisas.
Fico imaginando o que se passa na cabeça desses jovens, se acham que promover um culto à boa forma, modelar bem o corpo é o melhor que eles podem fazer. Por que eles não buscam se destacar entre as pessoas por motivos mais notáveis como a inteligência, o voluntarismo e a bondade para com o próximo? Mas, claro que não, para que exercitar valores nobres se a sociedade apenas consagra valores 'plásticos'?
Vivemos numa sociedade como bem dizia Herbert Marcuse (1898-1979), vivemos numa sociedade de 'via única', onde a única saída é seguir as opções dadas pelo sistema, não acatar uma das opções oferecidas por esta liberdade emulada seria ser excluído pelo sistema e um passo para tornar-se um 'pária' social, como ninguém gosta de ser um exluído e ficar a margem de tudo, a maioria de nós abraça as opções desta falsa liberdade e promove o que eu chamaria de culto à plasticidade.