sábado, 27 de setembro de 2008


Algumas vezes gosto de usar o espaço aqui do blog para sugerir alguns discos, pois bem, aí vai... A sugestão de hoje é o disco do Dream Theater, Metropolis Pt2: Scenes From a Memory. Para mim este é um dos cds mais importantes de rock da década de 1990, o Dream Theater ousou muito neste disco ao tentar fazer um álbum conceitual, coisa que poucas bandas até hoje fizeram.
O disco é muito legal, a começar pela capa que, unindo várias imagens forma um rosto, a criatividade começa logo por aí.
As doze faixas do cd contam a tragetória de Nicholas, um cara atormentado que, durante um processo de regressão descobre uma história de sua vida passada que lhe trazia muitos transtornos: ele teve um romance com sua cunhada, fato que levou seu irmão a assassinar os dois em defesa de sua honra.
O cd segue o ritmo ascendente, começa com a sessão de regressão até que, progressivamente, chega-se ao cerne, o romance proibido e o desfecho trágico e a certeza, nas palavras dos próprios membros do Dream Theater - que assinam todas as músicas - que a morte não é o fim, mas apenas uma transição.
Vale a pena conferir!

Direito Humanos?!

O discurso em prol dos direitos humanos aqui no Brasil é o mais variado possível, ele vem crescendo de forma geral desde a década de 1960, mas, sempre suspeito de pessoas que levantam bandeiras ideológicas com muito vigor.
A prova desta minha desconfiança uma vez mais se confirmou esta semana depois que a comissão de anistia do Ministério da Justiça aprovou uma indenização no valor de R$ 99 mil para político, ex-deputado federal e ex-ministro Nilmário Miranda. Será alguma coincidência o fato de ele ser petista e agora finalmente 'compensado' pelos 'sofrimentos' e exílio durante a ditadura?
Há muitas disparidades quanto as 'reparações econômicas' decorrentes da ditudaura. Muitas famílias esperam até hoje, quase 25 anos após o fim do regime militar, indenizações que acabam contemplando os políticos do governo.
Cada dia mais e mais perco a crença nas ideologias, hoje vejo que os 'revolucionários' daquela época estavam mais interessados no poder e na garantia de uma 'boa aposentadoria' do algum alto ideal.

domingo, 14 de setembro de 2008

Ensaio sobre a cegueira

Esse final de semana consegui um tempo para ir ver o filme novo do Fernando Meirelles, Ensaio sobre a cegueira (Blindness: 2008. Brasil, Canadá, Japão) baseado na obra homônima de José Saramago.
Não vou negar que seja um bom filme, contudo, devo fazer algumas reservas sobre ele. De início, para mim o Fernando errou no foco do filme, ele como sempre preocupa-se demais em chocar, em mostrar o lado degenerado da humanidade, não que Saramago seja um idealista, ao contrário, mais do que um realista, ele é um pessimista em relação ao gênero humano, todavia, ensaio sobre a cegueira tem um foco diferente do proposto por Fernando Meirelles.
O livro ensaio sobre a cegueira lançado pelo Nobel de literatura em 1995 tem como foco a importância da racionalidade e da lucidez, na necessidade de manter-se são em momentos nos quais vivemos rodeados de insanidade, ou, nas próprias palavras do autor, "a responsabilidade de ter olhos quando todos os outros já os perderam".
Mas, ao contrário, Meirelles propõe um cenário de trevas onde toda a humanidade desmorona ante a epidemia de uma 'treva branca', onde um aparente cenário de normalidade é quebrado e mostra toda a crueldade e irracionalidade do gênero humano.
O filme, apesar de alguns erros na interpretação da adaptação tem um grande valor, o primeiro filme baseado numa obra de Saramago, a edição de imagens, fotografia e iluminação estão fantásticos no filme, enfim... vale à pena conferir!

sexta-feira, 5 de setembro de 2008



Olá amigos... voltei finalmente!

Infelizmente não tenho tido muito tempo para postar devido aos compromissos do trabalho e pelo fato de eu ainda estar sem internet no meu apartamento aqui em Recife, mas, nos próximos dias isto mudará!

Ontem fui ao show inclassificáveis do Ney Matogrosso, só posso definir o show desse cara com uma paralavra: fantástico...

É incrível a vitalidade que ele tem, com mais de 60 anos ele tem infinitamente mais fôlego que eu... cantou todas as músicas do cd novo 'inclassificáveis', mas, para mim, o ponto alto do show foi o momento no qual ele cantou a música 'cavaleiro de aruanda', uma ode à Oxossi...

Sem mais palavras para descrever o show... o que me lamenta é que este tenha sido apenas meu primeiro show de Ney...